Campeonato Nacional de Ralis: Bruno Magalhães vence 1ª prova da época
O piloto Bruno Magalhães (Pegeout) foi o grande vencedor do Rali Torrié 2009, prova de abertura do Campeonato Nacional de Ralis, realizada no passado fim-de-semana nos troços de terra de Vieira do Minho e Póvoa de Lanhoso.
Magalhães dominou do principio ao fim, deixando o segundo classificado, Vitor Pascoal, a mais de 1m30s de diferença.
No final da prova, o piloto da "marca do leão" mostrava-se muito satisfeito pelo triunfo, dizendo ao Jornal Motor que "todo o Rali foi fantástico. Era o favorito, mas tinha que o demonstrar na estrada. Felizmente tudo correu bem, o carro esteve óptimo e só tenho de agradecer à Pegeout o excelente trabalho que tem feito. Nem mesmo em ano de crise «virou a cara» ao CRP e aos pilotos nacionais, o que é de louvar".
Já Vitor Pascoal, que estreou Mário Castro como navegador, estava desiludido com a sua prova, afirmando que "foi praticamente impossível chegar perto do Bruno. Tinhamos esperanças de ficar a menos de 1 minuto. Não foi possível, paciência! Consegui ganhar 3 troços e a super-especial, o que já é bom, depois de um 2008 que foi para esquecer, devido aos inúmeros acidentes que sofri".
No último lugar do pódio ficou Pedro Rodrigues, que beneficiou de vários azares dos outros pilotos. No entanto, também ele esteve quase a ser vítima do azar: na última PEC do Rali o motor do carro "começou a enrolar e parou a meio da especial. Fiquei sem pinga de sangue, mas felizmente depois de três ou quatro tentativas, lá consegui voltar à estrada, e apenas perdi 22 dos 31 segundos que tinha de vantagem, o que deu para segurar o terceiro posto", referiu no final o piloto da Pegeout Portugal.
Fernando Peres obteve o 4º posto, mas teve que lutar bastante para conseguir esta posição, pois na 8ª PEC o turbo do seu Toyota Lancer partiu-se. O piloto portuense ainda conseguiu recuperar, mas o tempo perdido para colocar um novo turbo, deixou-o irremidiávelmente afastado dos lugares da frente.
No 5º posto ficou Paulo Antunes, que garantiu a vitória no Trofeu C2 e no Campeonato 2L/2RM. O piloto fez um optimo Rali, e o seu Fiat Stilo Multijet provou que ser um carro capaz de lutar pelas primeiras posições.
Manuel Inácio, que estreou o novo Renault Clio, ocupou a 6ª posição, ficando no 2º lugar do CR2. No entanto, o piloto vai apresar um protesto, pois foi penalizado em 10 segundos por ter entrado tardiamente no controlo da PEC 7.
No final da prova, Inácio referiu que "a penalização foi injusta. Eu entrei tarde, porque eles [a organização do Rali] puseram o controlo bastante longe do final da PEC, e o carro sofreu uma pequena avaria quando tentava chegar ao controlo. São coisas que acontecem, mas os juizes nem quiseram saber, deram-me 10 segundos e pronto, lá fui eu para 6º".
Na 7ª posição ficou Carlos Matos, que andou muito bem no primeiro dia, mas optou por não colocar a rampa de faróis para fazer o ultimo troço. Como anoiteceu rapidamente, e o céu apresentava-se bastante escuro, Matos não conseguiu realizar uma boa especial e perdeu imenso tempo, que lhe custou alguns lugares na classificação. Mesmo assim, o piloto referiu que gostou imenso da "evolução do carro nos troços de terra".
Ricardo Marques terminou o Torrié em 8º lugar, mas não vai receber o ponto correspondente a essa posição porque não está inscrito no CRP. O piloto ainda está a tentar reunir patrocinadores para ver se consegue fazer, pelo menos, metade da epóca.
A encerrar a classificação final ficaram Frederico Gomes (9º), Armando Oliveira (10º, após a penalização de 3 minutos por ter "cortado caminho" na última super-especial), Delfim Bastos (que venceu o Troféu Disel) e Carlos Lopes.
Num Rali onde apenas terminaram 12 dos 25 concorrentes à partida, o azar foi a nota dominante, sendo Adruzilo Lopes o "rei" neste negativo aspecto.
O vizelense até estava a fazer uma boa prova, liderava o Grupo N, mas não evitou um despiste na 2ª PEC, tendo danificado bastante o seu Subaru N2009, que não voltou à estrada.
Quem também teve bastante azar foi Pedro Leal, que teve de abandonar, por ter partido os travões do seu Fiat Stilo Multijest, quando já estava bastante perto do final.
Ricardo Moura (com o tubo da embraiagem partido), Pedro Meireles (despiste), Fernando Peres (turbo danificado), Nuno Barroso Pereira (falha mecânica) e Ricardo Teodósio (que apenas fez 20 metros) foram outros dos pilotos que tiveram um Rali para esquecer.
Por último, resta referir que o Targa Clube e as autarquias de Vieira do Minho e Póvoa do Lanhoso brindaram o muito publico presente com um Rali espectacular, "desenhado" numa das mais belas paisagens de Portugal, o Alto Minho.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Motor On-Line
Magalhães dominou do principio ao fim, deixando o segundo classificado, Vitor Pascoal, a mais de 1m30s de diferença.
No final da prova, o piloto da "marca do leão" mostrava-se muito satisfeito pelo triunfo, dizendo ao Jornal Motor que "todo o Rali foi fantástico. Era o favorito, mas tinha que o demonstrar na estrada. Felizmente tudo correu bem, o carro esteve óptimo e só tenho de agradecer à Pegeout o excelente trabalho que tem feito. Nem mesmo em ano de crise «virou a cara» ao CRP e aos pilotos nacionais, o que é de louvar".
Já Vitor Pascoal, que estreou Mário Castro como navegador, estava desiludido com a sua prova, afirmando que "foi praticamente impossível chegar perto do Bruno. Tinhamos esperanças de ficar a menos de 1 minuto. Não foi possível, paciência! Consegui ganhar 3 troços e a super-especial, o que já é bom, depois de um 2008 que foi para esquecer, devido aos inúmeros acidentes que sofri".
No último lugar do pódio ficou Pedro Rodrigues, que beneficiou de vários azares dos outros pilotos. No entanto, também ele esteve quase a ser vítima do azar: na última PEC do Rali o motor do carro "começou a enrolar e parou a meio da especial. Fiquei sem pinga de sangue, mas felizmente depois de três ou quatro tentativas, lá consegui voltar à estrada, e apenas perdi 22 dos 31 segundos que tinha de vantagem, o que deu para segurar o terceiro posto", referiu no final o piloto da Pegeout Portugal.
Fernando Peres obteve o 4º posto, mas teve que lutar bastante para conseguir esta posição, pois na 8ª PEC o turbo do seu Toyota Lancer partiu-se. O piloto portuense ainda conseguiu recuperar, mas o tempo perdido para colocar um novo turbo, deixou-o irremidiávelmente afastado dos lugares da frente.
No 5º posto ficou Paulo Antunes, que garantiu a vitória no Trofeu C2 e no Campeonato 2L/2RM. O piloto fez um optimo Rali, e o seu Fiat Stilo Multijet provou que ser um carro capaz de lutar pelas primeiras posições.
Manuel Inácio, que estreou o novo Renault Clio, ocupou a 6ª posição, ficando no 2º lugar do CR2. No entanto, o piloto vai apresar um protesto, pois foi penalizado em 10 segundos por ter entrado tardiamente no controlo da PEC 7.
No final da prova, Inácio referiu que "a penalização foi injusta. Eu entrei tarde, porque eles [a organização do Rali] puseram o controlo bastante longe do final da PEC, e o carro sofreu uma pequena avaria quando tentava chegar ao controlo. São coisas que acontecem, mas os juizes nem quiseram saber, deram-me 10 segundos e pronto, lá fui eu para 6º".
Na 7ª posição ficou Carlos Matos, que andou muito bem no primeiro dia, mas optou por não colocar a rampa de faróis para fazer o ultimo troço. Como anoiteceu rapidamente, e o céu apresentava-se bastante escuro, Matos não conseguiu realizar uma boa especial e perdeu imenso tempo, que lhe custou alguns lugares na classificação. Mesmo assim, o piloto referiu que gostou imenso da "evolução do carro nos troços de terra".
Ricardo Marques terminou o Torrié em 8º lugar, mas não vai receber o ponto correspondente a essa posição porque não está inscrito no CRP. O piloto ainda está a tentar reunir patrocinadores para ver se consegue fazer, pelo menos, metade da epóca.
A encerrar a classificação final ficaram Frederico Gomes (9º), Armando Oliveira (10º, após a penalização de 3 minutos por ter "cortado caminho" na última super-especial), Delfim Bastos (que venceu o Troféu Disel) e Carlos Lopes.
Num Rali onde apenas terminaram 12 dos 25 concorrentes à partida, o azar foi a nota dominante, sendo Adruzilo Lopes o "rei" neste negativo aspecto.
O vizelense até estava a fazer uma boa prova, liderava o Grupo N, mas não evitou um despiste na 2ª PEC, tendo danificado bastante o seu Subaru N2009, que não voltou à estrada.
Quem também teve bastante azar foi Pedro Leal, que teve de abandonar, por ter partido os travões do seu Fiat Stilo Multijest, quando já estava bastante perto do final.
Ricardo Moura (com o tubo da embraiagem partido), Pedro Meireles (despiste), Fernando Peres (turbo danificado), Nuno Barroso Pereira (falha mecânica) e Ricardo Teodósio (que apenas fez 20 metros) foram outros dos pilotos que tiveram um Rali para esquecer.
Por último, resta referir que o Targa Clube e as autarquias de Vieira do Minho e Póvoa do Lanhoso brindaram o muito publico presente com um Rali espectacular, "desenhado" numa das mais belas paisagens de Portugal, o Alto Minho.
Jornalista: João Miguel Pereira
Foto: Motor On-Line
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